TABAGISMO

 

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CONJECTURAS PARA O FUTURO FRENTE  AOS SORRATEI-
ROS E TRAIÇOEIROS INIMIGOS DA SUA VIDA ('STISV').
                           - PARTE QUINTA -

From: redacaoshm@hotmail.com
To: medicina1986-UFRGS@provedor.com.bR
Date: Sat. Nov. 05/2011        00000000 
 
Aos nossos amigos-médicos e TODOS demais internautas,
completarei agora estes pensamentos resumidos a respei-
to do estresse e seus malefícios através do desencadea-
mento de ações lesivas via  'sorrateiros e traiçoeiros inimi-
gos da sua vida por lesões em órgãos-alvo'.
     Esta parte final fica centrada a cerca de mais uma con-
jectura de possíveis fatores que poderiam diminuir a espec-
tativa de vida nos próximos 40 anos, ao invés do aumento
pelos avanços da medicina e condiçoes sociais de vida.
     Até o final dos anos 60, basicamente quem trabalhava
era o homem, caracteristicamente provedor, enquanto a 
mulher ficava em casa com a denominação 'do lar', zelan-
do pelos filhos e preparando o ambiente doméstico e fami-
liar. Supostamente menos estressante do que entrar no mer-
cado de trabalho.
     Mas com o advento do anticoncepcional oral, a mulher
conquistou sua liberdade sexual, impulsionada pelos novos
valores sociais que emergiam em prol de uma maior autono-
mia das mulheres. E ganhou projeção social. E queimou su-
tiã em pr aça pública.
    No entanto, enquanto a mulher entrava no mercado de
trabalho, o homem não fez tanto a contra-partida de maior 
participação nos afazeres do lar. Os cuidados dos filhos con-
tinuaram a ter na mãe seu pilar de sustentação, por mais que 
o homem participe, talvez explicável por razões encontráveis
na Antropologia Biológica.
    Então, se antes dos anos 70 o homem trabalhava 'x' no
mercado de trabalho e, a mulher 'y' no lar; após o ingresso
é mais ou menos como se o homem permanecesse no mes-
mo 'x', enquato a mulher passou para 'x+y'.
    Se eu estou certo, as mulheres passaram à uma condição
de hiper-correção, passando a ter uma carga de estresse mai-
or que dos homens nos dias atuais.
    Assim, hoje são fortes candidatas a terem sucessivas situ-
ações de 'burn out', que em bom português significa 'estafa,
fadiga, queima total de si mesmo, torra-torra'. Parece até slo-
gan de liquidações em lojas. 
    E não está sendo diferente das espectativas frente à nova
realidade delas: aumentou muito o número de mulheres com 
angústias laborais, infarto do miocárdio, câncer, etc.
    Desta forma, elas poderão ser mais um fator indicativo no
sentido de uma possível, e aparente paradoxal, diminuição da 
espectativa de vida de vida nos anos devir.
    Chegarão as mulheres, um dia, a questionarem-se ter sido
uma boa entrarem no mercado de trabalho? Pelo menos um
percentual delas não pensará que como estava no tempo de 
suas mães 'eram felizes e não sabiam'? Nesta vida eu não du-
vido de mais nada...     
E, quando achava que este seria o texto final desta sequên-
cia, percebo que nasceu mais um nos meus neurônios...
Ricardo Bing Reis.