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DISTÚRBIOS SENSORIAIS DA AUDIÇÃO E VISÃO E AS RE-
PERCUSSÕES NO CÉREBRO DO IDOSO.
                         - PARTE SEGUNDA - 

From: redacaoshm@hotmail.com
To: medicina1986-UFRGS@provedor.com.br
Date: Sat. Nov. 05/2011        00000000 
 
Aos nossos amigos-médicos e TODOS demais internautas,
se o distúrbio inicia-se na terceira idade, ou seja, após os
60 anos, há uma redução na área cerebral da audição ou 
visão, aproximadamente proporcional à diminuição do estí-
mulo auditivo ou visual. Tal redução, chama-se hipotrofia. 
     Ora, se até então, tal agora padecente estava ouvindo 
e vendo adequadamente, é lógico pensar que a área da au-
dição e visão foram adequadamente formadas; e que ago-
ra sofrem por conta desta nova circunstãncia, uma redução 
de tamanho e função. 
     Mas, esta hipotrofia é passível de significativa, senão to-
tal, recuperação; assim que se reestabeleça a estimulação
auditiva e visual às suas respectivas áreas.
     Noentanto, o cérebro do idoso tem uma particularidade.
     Seu cérebro, mesmo que 'silenciosamente', quero dizer,
assintomaticamente, estará em muito provável involução de-
generativa senil, diagramalmente inversa à evolução do cé-
rebro de uma criança.
     Tendo em vista isto, o reestabelecimento dos sensórios 
da audição e visão numa criança, ajuda na manutenção do 
processo de evolução. Por outra, o reestabelecimento dos
sensórios num idoso, ajudar á muito significativamente no 
retardamento da involução cerebral característica da velhi-
ce.
     É a involução neuro-bioquímica cerebral do idoso, fenô-
meno inverso à situação de desenvolvimento que se proces-
sa na criança.
     O aparelho de audição e os óculos são recursos muitas
vezes únicos, decisivos e suficientes para reverter o quadro
do idoso, ou dar continuidade à evolução do infante.
Ricardo Bing Reis.