NEUROCIÊNCIA

 

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SINAIS E SINTOMAS SORRATEIROS E TRAIÇOEIROS.
                     - PARTE PRIMEIRA -

From: redacaoshm@hotmail.com
To: medicina1986-UFRGS@provedor.com.br
Date: Sat. Nov. 05/2011        00000000 
 
Aos nossos amigos-médicos e TODOS demais internautas,
asim como temos os 'sorrateiros e traiçoeiros inimigos da 
sua vida', temos também os 'sorrateiros e traiçoeiros sinais 
e sintomas das afecções'. Sobre os primeiros, os comentá-
rios estão em outro texto confeccionado. 
     Referente aos sinais e sintomas que 'quebram o silênci-
o', em 'pedido de socorro' do corpo, infelizmente, ás vezes, 
'não ouvidos' ou não valorizados adequadamente pela pes-
soa, devido à inespecificidade do sintoma, bem como sua 
não rara baixa intensidade, podendo passar por mero 'leve  
mal-estar que já vai passar'...
   Dentre tais sintomas, a 'tontura' é um exemplo interes-
sante, visto que, à rigor, qualquer doença da medicina po-
deria justificá-la. E o diagnóstico que mais frequente se dá
para esta manisfestação do organismo, é labirintite.
   No entanto, a labirintite é muito menos frequente que a 
quantidade de diagnósticos que recebem seu rótulo.
   Muitos confundem a vertigem com tontura, pensando se-
rem sinônimos. Tontura é um sintoma que significa 'sensa-
ção de perda de estabilidade', com ou sem de svio de mar-
cha e/ou queda. Pode ser giratória, então chamada de ver-
tigem, ou por mareamento. Assim, a vertigem é uma forma
de tontura. A vertigem lembra causa periférica, ou seja, la-
biríntica, mas pode não ser. O mareamento lembra causa
central, ou seja, cerebral, mas pode não ser. E, 'não vem
do nada'; tem seus porquês.
   Veja que hipertensão pode causar tontura e que seu o-
posto fisiopatológico, a hipotensão também pode. Já esta
última, pode ser gerada por isquemia cardíaca que geraria,
por exemplo, uma arritmia, fonte de baixo débito, trazendo
tontura por diminuição de aporte sangüíneo ao cérebro. Es-
te, recebendo menos oxigênio e glicose, 'acusa o golpe gri-
tando da forma que pode', através, dentre outras formas, 
da tontura. Tal quadro fisiopatológico chama-se 'síncope'.    
   Aqui, o sintoma 'tontura' teria como diagnóstico fisiopato-
lógico secundário a 'síncope', que seria filha de outro diag-
nóstico, o fisiopatológico primário: 'arritmia por cardiopatia
isquêmica'. E, mais adiante ainda, do diagnóstico etiológi-
co da cardiopatia; por exemplo, diabetes e/ou hipercoleste-
rolemia cronicamente descompensadas. Dentre muitas ou-
tras possíveis etiologias para esta mesma cardiopatia. 
   Continua. 
Ricardo Bing Reis.